Chocolate branco, preto, ao leite, amargo, meio amargo. Dá para imaginar que por trás de tantas variedades há uma única fruta como base para a produção?

Trata-se do cacau, que já foi considerado mais valioso do que o próprio ouro. Por ser tão importante, a fruta tem até seu próprio dia no calendário.

Se você também ama chocolate, já pode incluir o dia 26 de março entre as suas datas comemorativas preferidas no ano. 

Motivos, em forma de curiosidades e benefícios do casamento perfeito entre cacau e chocolate, não vão faltar nesse texto.

Como o cacau vira chocolate?

Uma árvore de pequeno porte, chamada Theobroma Cacao, que não passa dos 6 metros de altura e que demora de 3 a 4 anos para se tornar frutífera. 

Para indicar que estão maduros, os frutos ganham cascas amarelas ou alaranjadas e nesta fase já estão prontos para que deles se extraia a semente.

Diferente de outras frutas, quando o assunto é o cacau, a parte mais aproveitada é justamente a semente. É ela que, depois de retirada cuidadosamente da polpa, vira amêndoa e chega às fábricas para se transformar em chocolate.

Já na fábrica, os grãos passam por um processo de limpeza que remove qualquer pedrinha ou restos de terra indesejados.

Depois, uma máquina é utilizada para separar as cascas dos “nibs” do cacau (nome dado às sementes trituradas), deixando as sementes prontas para serem torradas. 

O próximo passo é moer e aquecer os nibs. Neste processo, eles atingem uma textura líquida e se transformam no que é conhecido como “licor de cacau”.

O licor já pode ser usado para fazer chocolate, transformado em cacau em pó ou ter sua manteiga de cacau (que representa mais de 50% da composição) extraída para outro propósito.

Concentração por tipo de chocolate

As primeiras receitas de chocolate foram criadas pelos Astecas, por volta de 1400. A história conta que, na época em que dominaram os Maias, eles preparavam uma bebida à base de cacau, pimenta, água, mel e especiarias.

Essa bebida foi batizada pelos Astecas de xocoatl (que significava água amarga) ou cacauhalt (água do cacau). 

Mas, foi só 300 anos depois, quando chegou à França e à Inglaterra, que o açúcar passou a ser adicionado ao chocolate, ganhando um sabor próximo ao que conhecemos hoje. 

A classificação dos chocolates, tem tudo a ver com a porcentagem de cacau e com a quantidade de açúcar adicionado.

É que quanto maior a porcentagem de cacau em um chocolate, menos açúcar ele terá na composição, mais amargo e complexo será o seu sabor.

Sendo assim, o chocolate ao leite, por exemplo, possui menor quantidade de cacau, fica entre 10% e 35%. Já o chocolate amargo conta com uma concentração maior, entre 30% e 80%.

Por que cacau e chocolate são um par perfeito?

Os 5 benefícios do chocolate meio amargo você já conhece. Embora outras versões tenham uma menor concentração de cacau, não quer dizer que o consumo moderado não tenha vantagens.

A sensação quase imediata de bem estar, por exemplo, é explicada pela presença do aminoácido triptofano, nas sementes da fruta.

Esse aminoácido é a base da serotonina, mais conhecida como  “hormônio da felicidade”. Precisa dizer mais alguma coisa?

Além da serotonina, o chocolate também estimula a endorfina, proporcionando prazer, bem estar e favorecendo a diminuição da tensão. 

O cacau também contém uma grande quantidade de antioxidantes, compostos responsáveis por controlar o efeito dos radicais livres em nosso organismo. 

Podendo apresentar até 12 vezes mais compostos do que o vinho, os antioxidantes presentes no cacau ajudam a evitar o desenvolvimento de doenças degenerativas , cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer.

Viu como motivos não faltam para celebrar e reverenciar o Dia do Cacau? Que chocolates você vai escolher na nossa loja online agora mesmo para garantir que esse aniversário não passe em branco?